terça-feira, 28 de junho de 2011

Aconteceu - Parada Gay

De 6 de junho a 9 de julho de 2011, São Paulo sedia seu 15º Mês do Orgulho LGBT. O calendário anual de atividades organizado pela APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) visa promover um conjunto de ações para a garantia da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, assim como educar a sociedade para o fim da discriminação e preconceito. Reivindicar por direitos humanos e constitucionais também é o compromisso do Mês do Orgulho LGBT. Durante o período, ocorrem diversas atividades de mobilização político-social que refletem as atuais demandas da população LGBT do Brasil em diálogo com o movimento global, que celebra o dia 28 de junho como o Dia Internacional do Orgulho LGBT, em referência ao histórico Levante de Stonnewall Inn (Nova Iorque, EUA, 1969). As recentes conquistas são comemoradas, assim como Orgulho é celebrado em estímulo à resistência, autoestima, visibilidade e o reconhecimento das diferentes sexualidades, orientações sexuais e identidades de gêneros. Porém, a perseguição e opressão das quais os LGBT estão submetidos também são relembradas, com o intuito de combater a violência homofóbica, alertar para a situação de vulnerabilidade e protestar pelo amparo do Estado e demais autoridades. O tema “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia! – 10 anos da Lei 10.948/01, rumo ao PLC 122/06” norteia todas as ações desenvolvidas. Questionar a oposição fundamentalista e conservadora que se afirma como a principal barreira aos avanços da igualdade e justiça para os LGBT; divulgar a importância da lei paulista anti-homofobia em vigência; e exigir a aprovação da criminalização da homofobia em âmbito nacional: estas são as propostas do 15º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo. Parada Gay lota Av. Paulista e cobra lei anti-homofobia
Evento foi marcado por reivindicações pela aprovação do projeto de lei que criminaliza o preconceito contra homossexuais Ricardo Galhardo, iG São Paulo 26/06/2011 14:22 - Atualizada às 20:19
Uma multidão ganhou nesta tarde a Avenida Paulista para a 15ª edição da Parada do Orgulho Gay. O desfile - considerado o maior do gênero em todo o mundo - precorreu a avenida recheado de trios elétricos, carros decorados, e pessoas fantasiadas. Políticos, líderes do movimento gay e representantes da sociedade civil marcaram presença no evento. Este ano, a parada foi marcada por cobranças pela aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, tema de polêmica no Congresso Nacional.
Apesar da chuva, Parada Gay de São Paulo reúne 4 milhões
Maioria do público de evento, que teve recorde de participação, deixou mobilização política em segundo plano Ricardo Galhardo, iG São Paulo 26/06/2011 19:58 - Atualizada às 20:21
Mais de 4 milhões de pessoas, segundo os organizadores, enfrentaram a chuva deste domingo para participar da 15ª edição da Parada do Orgulho Gay de São Paulo sob o lema "Amai-vos uns aos outros. Basta de homofobia". "Pelas informações que tivemos da Polícia Militar batemos mais um recorde de participação. Apesar da chuva tivemos entre 4 milhões e 4 milhões e meio de pessoas", disse Leandro Rodrigues, da Associação da Parada LGBT de São Paulo. O recorde anterior foi em 2009, quando 3,5 milhões foram ao desfile. Em 2010 o público foi de 3,3 milhões. Como de costume, a parada teve muita alegria, fantasias criativas, plumas, purpurina, vinho barato vendido em garrafas plásticas, vodca com energético, Lady Gaga e demonstrações públicas de afeto. A mobilização política por temas de interesse dos homossexuais ficou em segundo plano. Enquanto líderes do movimento gay como Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), e o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), destacaram fatos relevantes ocorridos no último ano como a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união civil homossexual, os episódios de violência contra gays (foram 260 assassinatos em 2010), o veto ao kit anti-homofobia e a tramitação de projetos importantes no Congresso, a grande maioria dos participantes queria saber mesmo era de diversão. A parada começou por volta das 13h, uma hora depois do horário previsto com milhares de casais valsando ao som de Danúbio Azul. A maioria dos milhões de participantes era formada por gays de todas as partes do Brasil mas também havia muitos héteros simpatizantes da causa ou apenas curiosos de todas as faixas etárias. Gupos geralmente vistos como contrários aos homossexuais como evangélicos, punks e skinheads foram à avenida Paulista para defender a tolerância e a diversidade. A prefeitura estima que o evento, o maior do mundo, gere uma renda de R$ 175 milhões para a cidade este ano.
Ocorrências Às 18h15, quando o último trio já havia desligado o som na Praça Roosevelt, a Polícia Militar contabilizava apenas um caso de furto e três de posse de drogas. "Sem dúvida está bem mais tranquilo do que no ano passado. Acho que a chuva atrapalhou. Muita gente foi embora quando a chuva apertou", disse o tenente-coronel Sidney Alves. Ao contrário de outros eventos, a Polícia Militar não fará uma avaliação de público da parada para evitar divergências com os organizadores.
Nós, da Dettagli, ‎havíamos desejado votos de sucesso para esse grandioso evento, com muita harmonia e acima de tudo, muito RESPEITO!!!

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